terça-feira, 11 de março de 2008

Novo ingrediente diminui as calorias do chocolate


Prazer de um lado, quilos a mais do outro. Muita gente se sente extremamente bem ao devorar enormes quantidades de chocolate para garantir a dose extra de serotonina - substância que dá sensação de bem-estar – para o cérebro.

Mas a eterna briga com a balança ganhou um aliado importante: a alfarroba, uma vagem comestível, semelhante ao feijão, que substitui o cacau na hora de fazer chocolate.

A grande vantagem: o sabor parecido e metade das calorias. Cada 100g de alfarroba têm 222 calorias, contra 580 do chocolate tradicional.

"Outra vantagem da alfarroba é que ela não contém cafeína e teobromina, dois estimulantes fortes do sistema nervoso e do ritmo cardíaco, causadores de diversos efeitos colaterais", explica a médica nutróloga Valéria Goulart, que prescreve barrinhas de alfarroba para os pacientes viciados em chocolate que precisam emagrecer. Ela lembra que em certas pessoas, a teobromina desencadeia reações alérgicas visíveis. O cacau contém também feniletilamina, um composto que pode provocar enxaquecas e reações alérgicas. "As pessoas podem continuar comendo chocolate à vontade, só que feito de vagem e não de cacau", detalha.
Onde encontrar?

Fruto da alfarrobeira, árvore nativa da Costa do Mediterrâneo, a alfarroba é uma vagem cuja polpa, quando torrada e moída, torna-se um excelente substituto ao cacau.

No mercado brasileiro já existem opções de chocolate de alfarroba à venda. Uma barrinha de 50 g nos empórios perto do Mercado Municipal de São Paulo custa R$ 3,35. Já 200 g de "chocolate em pó" de alfarroba para adicionar ao leite ou receitas custa R$ 8,00. Até gotas de chocolate são vendidas por R$ 4,50 (pacote de 80 g). "O sabor é muito parecido ao chocolate tradicional sem os altos índices de gordura e açúcar do cacau", explica a nutróloga. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sucrose, glucose e frutose), em torno de 38 a 45%.

Embora apresente um alto teor de açúcares, a alfarroba possui um baixo teor calórico devido à quantidade quase imperceptível de lipídios e alta quantidade de fibras. A "vagem adocicada" ainda possui vitamina B1 e alto teor de vitamina B2. Por não conter glúten, a alfarroba pode ser consumida por celíacos, pessoas que tem restrições ao glúten. Reduz efetivamente, também, a assimilação da ingestão diária do excesso de colesterol. Seu poder hipocolesterol é o dobro de outras fibras.

terça-feira, 4 de março de 2008

Dieta rica em carne pode estressar bebê

Dietas ricas em proteína e com pouco carboidrato devem ser evitadas durante a gravidez porque podem deixar o bebê estressado, de acordo com uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha.
Cientistas acompanharam um grupo de 86 crianças nascidas em 1967-8 de mães que receberam instruções para comer quase 500 gramas de carne por dia para evitar complicações na gravidez.

O estudo realizado pelas Universidades de Edimburgo e de Southampton descobriu que quanto mais carne a mãe comia, mais alto o nível do hormônio cortisol, ligado ao estresse, encontrado na criança.

Os resultados estão sendo apresentados em uma conferência em Glasgow, na Escócia.

Os filhos, hoje na faixa dos 30 anos, tiveram de realizar uma série de tarefas consideradas estressantes, como falar em público ou fazer cálculos aritméticos.

A pressão e o nível de cortisol foram registrados antes e depois da tarefa.

Rebecca Reynolds, que liderou o estudo, disse que o objetivo era descobrir como eventos ocorridos durante a gravidez podem afetar o filho em sua vida adulta.

As mulheres incluídas no estudo haviam recebido a orientação de comer bastante carne e pouco carboidrato para conter um problema associado à pressão alta durante a gravidez, segundo Reynolds.

'Pouco saudável'

"Este estudo traz mais evidências de que a dieta da mulher durante a gravidez é muito importante e sugere que o efeito a longo prazo ocorre porque os níveis dos hormônios ligados ao estresse são alterados permanentemente", afirmou Reynolds.

"Nós não sabemos porque isso ocorre - pode ser que o bebê é colocado sob estresse durante a gravidez e isso causa altos níveis de cortisol que são também irreversíveis", disse.

"Isso indica que dietas populares como a Atkins, rica em proteínas, devem ser evitadas durante a gravidez", concluiu.

Doris Campbell, da Universidade de Aberdeen, disse que provavelmente não é uma boa idéia seguir dietas radicais durante a gravidez.

"Essas dietas ricas em proteínas e pobres em carboidrato não são muito saudáveis de qualquer forma, muito menos na gravidez", afirmou.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Dicas de preparo de carne para "Dieta da carne"



Uma dica de preparo de carne para a dieta

A carne fica mais tenra se for temperada com um ou dois dias de antecedência.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Opini�o sobre a Dieta da Carne

Comer carne n�o � uma decis�o. � um instinto. Eu respeito todos os vegetarianos, vegans, macrobi�ticos e ascetas mas eu n�o trepei ao topo da cadeia alimentar para andar a comer cenouras...

Continua...

http://ahoradagaja.blogspot.com/2005/06/dieta-da-carne.html

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Versão Saudável da "Dieta da Carne"

Esta você pode fazer. A metabologista Fernanda D’Elia e a nutricionista Denise Shirch, de São Paulo, montaram um cardápio, com 1 200 calorias, à base de proteínas magras, pouca gordura e carboidratos complexos, os que não aumentam rápido a insulina. Não troque as refeições de um dia para o outro. Beba pelo menos 2 litros (dez copos) de água por dia. O emagrecimento depende daquilo tudo que você já sabe: idade, altura, quantos quilos quer perder, atividade física etc. Em média, queimam-se 4 quilos em três semanas. A grande vantagem: você pode e consegue manter a dieta por mais tempo, até atingir sua meta. Na manutenção, valem adaptações: trocar um dos lanches por 1 barra de cereais ou 1 fatia de pão integral com requeijão light, incluir 2 colheres (sopa) de arroz integral e 6 de feijão ou 1 xícara de macarrão ao sugo no almoço. Dê preferência a carboidratos complexos, como macarrão, arroz integral, cereais, grãos, pães integrais e frutas.


Os perigos da "Dieta da Carne"

zona de perigo
• Pode provocar mau hálito, dor de cabeça, falta de disposição e náuseas porque a falta de carboidratos desidrata o organismo e aciona um mecanismo para economizar energia como se estivesse num jejum prolongado.
• Junto com a gordura, perde-se massa magra (musculatura e osso), o que não ocorre numa dieta balanceada.
• Quem se exercita pode sentir fadiga muscular.
• A dieta é difícil de ser seguida a médio e longo prazo pela restrição de carboidratos. isso é bom
• A ingestão de mais proteínas e gorduras reduz o apetite e garante rápida perda de peso, por um período curto. Pode funcionar como um impulso inicial.
• Alimentos que costumam ser proibidos em outras dietas ficam liberados, o que anima quem precisa começar a emagrecer.
• Atkins recomenda que se faça muito exercício.
• Quando o excesso de peso afeta a saúde (obesos, diabéticos, cardíacos), uma dieta radical pode valer a pena por um período curto.


Resultados da Dieta da Carne

Que fique bem claro
Tirar todos os carboidratos, não pode, mas desprezar alguns, como doces, arroz branco e farinhas refinadas, faz bem. “Esse tipo de carboidrato cria um ciclo vicioso. Como se transformam instantaneamente em açúcar circulante, fazem subir a taxa de insulina rapidamente, acionando o gatilho da fome”, justifica Fernanda.
Decepção a longo prazo
Quem não aposta no método de Atkins argumenta que ele só dá resultados porque há uma redução de calorias — cerca de 1 200 por dia. Privado da glicose (açúcar) dos carboidratos, o organismo vai buscar em outros nutrientes a energia de que precisa e ataca músculos e gordura para sobreviver. O principal prejuízo desse mecanismo é que se perde massa muscular — isso causa flacidez e torna a manutenção do peso muito mais difícil, pois a musculatura estimula a queima de calorias.

Os opositores alegam ainda que muito do que se perde com esse cardápio hiperprotéico é água, e água a gente recupera fácil. Entenda: cortar os carboidratos ajuda a desinchar, ainda por conta de insulina (olha ela de novo!), responsável pela retenção de sódio e líquido, ou seja, pelo inchaço. Além disso, por ingerir muita proteína, junto com a água lá se vão na urina sais minerais, co- mo cálcio e potássio. Daí vem o risco de cãibras, pela carência desses minerais, e enfraquecimento dos ossos, por carência de cálcio.

O cardápio de Atkins é pobre em vitaminas, minerais e fibras porque faltam frutas e verduras. A médio e longo prazo, o organismo pode ficar desnutrido e mais vulnerável a doenças. O perigo para as artérias persiste, já que mais da metade das calorias de uma refeição típica da dieta é gordura saturada (de origem animal), que se transforma em colesterol e entope as artérias. E mais: comer proteínas demais pode sobrecarregar os rins.
O caminho seguro
“É muito mais saudável comer de tudo um pouco, controlando a dose de gordura, sem eliminar grupos inteiros de alimentos”, diz Valéria Guimarães. Por isso, montamos uma versão saudável desse método, em que privilegiamos as proteínas do bem, desprezamos medidas radicais, aproveitando o que o doutor descobriu de bom. “De fato, aumentar a quantidade de proteínas dá mais saciedade e ajuda a perder peso desde que se limite a quantidade de gordura”, diz Fernanda D’Elia.


Estudos sobre a Dieta da Carne

Embora tenha surgido em 1973, só agora o método de Atkins foi submetido à avaliação científica e os resultados publicados na revista britânica New England Journal of Medicine. Por isso, todo esse disse-que-disse. Ficou provado que a dieta emagrece mesmo, e bastante, a curto prazo: 5 quilos em 15 dias. Por conta da perda de peso, ela também reduz os triglicérides, mas parece que esse benefício só acontece com os obesos. “O que de fato ajuda a baixar as gorduras no sangue é o emagrecimento, não o tipo de cardápio”, diz Valéria Guimarães, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).

Por outro lado, os cientistas descobriram que, na hora de manter o peso perdido, a dieta é um fracasso. E sabe por quê? Ninguém suporta comer bacon, maionese, creme de leite, carnes gordas, queijos amarelos e nada de massa para sempre. Quando se volta à alimentação normal, voltam os quilos extras.

Essa constatação veio se somar aos argumentos dos especialistas que votam contra Atkins. Eles consideram os estudos insuficientes para legitimar uma dieta tão radical. O endocrinologista Walmir Coutinho, coordenador do Consenso Latino-Americano de Obesidade, lembra que a Organização Mundial da Saúde faz sérias restrições a ingerir gordura e proteína em excesso. A recomendação mais recente é limitá-las a entre 20 e 30% das calorias diárias. “Comer muita gordura faz mal e, quanto maior a porcentagem desse nutriente na dieta, maior o risco de obesidade”, diz a metabologista Fernanda D’Elia, do Hospital das Clínicas de São Paulo. “O caminho ideal para a perda e o controle de peso é um programa intensivo de reeducação alimentar que beneficie a saúde do paciente como um todo”, afirma Walmir Coutinho.

O que é a "Dieta da Carne" ?

A dieta da Carne também é conhecida como "Dieta das Proteínas".

A sedutora equação que enfeita o nosso rodapé resume a famosa dieta protéica do cardiologista americano Robert Atkins. Nos anos 70, ela deu o que falar e, agora, está de novo na boca do povo. Mas será que comer só proteína e gordura com zero carboidrato é seguro? Será que emagrece? O assunto continua polêmico. Se você ficou interessada em queimar os quilos a mais desse jeitinho, muita calma nessa hora — veja antes o que dizem os médicos
por Jurema Aprile fotos Alfredo Franco

A história começou 30 anos atrás, quando o médico americano Robert Atkins resolveu pesquisar uma solução para melhorar as condições de saúde de seus pacientes. Gorduchos, eles ostentavam altas taxas de colesterol e triglicérides, as tais gorduras do mal produzidas pelo organismo e que representam o risco de doenças como enfarte e derrame. Daí surgiu a famosa dieta das proteínas, que se revelou um sucesso, enxugando as temidas gorduras do sangue e a silhueta dos obesos.